Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008

Fico a aguardar Comentários e/ou Críticas Construtivas para postar o próximo Capítulo. 

 

A Black Rose and Two Broken Hearts

 

 

 

 

Capítulo VI

 

 

                 No Restaurante do Hotel jantavam os 3 membros dos Tokio Hotel e David Josh. A equipa técnica decidira ir comer uma refeição a um Pub perto do Hotel, porque não lhes apetecia mudar de ares.

- Onde está o Bill? – perguntou David Josh.

                Os outros encolheram os ombros em sinal de não terem conhecimento. Tom Kaulitz bebeu um gole de champanhe do copo alto de cristal.

- Não sei, mesmo. – respondeu o rapaz – O meu irmão gémeo tem estado desaparecido e eu também não tenho estado no Hotel. Vocês viram-no?

- Desde do passeio de ontem! – respondeu Gustav.

- Eu também! – informou Georg – Temos andado sempre os 3, mas o Bill não sabemos dele.

                David Josh estava visivelmente preocupado com o “desaparecimento” de Bill porque sentia que tinha algo relacionado com aquela rapariga.

- Tom.

- Sim? – respondeu Tom, olhando para o manager.

- Já perguntaste ao Bill o que eu te pedi?

- Já sim. – Tom parecia um pouco desconfortável por estar a falar sobre o irmão.

- E qual é a resposta á minha pergunta? – um brilho estranho surgiu no olhar de David Josh, um brilho de que Tom teve receio.

- O Bill disse que era apenas uma Hater que o começou a insultar. – mentiu Tom, mas David Josh não acreditou.

- Uma Hater?! – repetiu David Josh e Tom acenou positivamente com a cabeça. – Está bem, obrigado pelo trabalho, Tom. Foi muito útil!

                David Josh fingiu acreditar na mentira que o gémeo lhe dissera. Mas tinha a certeza absoluta que aquela rapariga representava algo de importante para o vocalista. E tinha de ser eliminada rapidamente! Ainda não tinha a certeza de nada mas em breve iria descobrir tudo.

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- Agora apresentamos … The Murder’s TV! – anunciou, em holandês, Bones.

                O bar explodiu em palmas e Bill sentiu uma onda de excitação tomar conta do seu corpo. Sentia-se como uma criança num dia de Natal esperando ansiosamente a prenda! Estava muito curioso por ouvir a voz de Annie. Imaginava que fosse uma voz bela. Tão bela quanto Annie. Bill estava completamente apaixonado por ela. Aqueles olhos hipnotizantes …! Nunca se sentira assim! Quando estava perto dela o seu coração parecia saltar de seu peito e sentia como se tivesse borboletas a dançar em seu estômago! Quando ela entrou em palco e a multidão entrou em histeria, ela parecia uma genuína Deusa. Com os seus olhos azuis contornados a preto e os lábios fortemente pintados de vermelho. Uma mulher bonita realmente não conseguia esconder a sua beleza. Usar uma maquilhagem tão forte mas no entanto, continuar a parecer tão … perfeita!

- Boa noite, nós somos os The Murder’s TV! – saudou, em holandês, Annie e a multidão aplaudiu e assobiou.

                A primeira música começou com acordes de baixo, seguindo-se da guitarra e a bateria. Annie começou a cantar aos 13 segundos da música, que tinha um ritmo espectacular e que a multidão gostava, devido á sua reacção. A voz de Annie era forte e afinada, marcava presença. Bill ficou maravilhado com a perfeição com que ela cantava. As palavras que saíam da garganta dela eram como abraços que envolviam Bill. A paixão que sentia por ela crescia a cada palavra.

“Gritando, morrendo,

Gentilmente reduzido a pó 

Consigo ver a tristeza no teu olhar

Nos teus olhos

Nos teus olhos mortos

Oh ... conta-me os teus segredos

Conta-me o teu passado

Lágrimas florescendo dos teus olhos

Molhando a tua blusa preta

Como sempre destroças o meu coração?

Apenas com um olhar eu morro!

Pára com a tua dança mortífera

Liberta-me deste amor

Amor que me mata todos os dias

Sou uma Rosa Selvagem e um Coração destroçado”

 

                Tal como a banda anterior, o concerto durou 1 hora. Uma hora de emoção para Bill, que continuava eufórico como se tivesse comido café puro! Batia palmas com um enorme sorriso nos lábios. Robert também estava entusiasmado mas já devia ter assistido a todos os concertos da banda.

- Eles foram fantásticos! – sorriu Bill.

- Todos os concertos deles são um sucesso. – afirmou Robert – Espero mesmo que eles um dia consigam ser bem sucedidos e conhecidos em todo o Mundo tal como vocês são!

- Espero que sim, também. – disse Bill com a maior das sinceridades.

- É pena não actuarem em bares mais conhecidos. – interrompeu Giovanni – Talvez aí algum produtor reparasse neles! Talento não lhes falta.

- Mas não é assim tão fácil! – disse Sylvie, no seu alemão com sotaque francês – Sabes em 100 quantas bandas conseguem chegar ás luzes da ribalta? Apenas uma! O mercado musical é muito competitivo mas infelizmente, hoje em dia, não é quem tem talento que sobressai … é quem tem imagem que venda!

- Mas eles têm uma boa imagem! – insistiu Robert – E uma vocalista lindíssima!

- Eles são punk old-school! – continuou Sylvie – Que já se extinguiram do mercado desde a morte do Sid Vicious!

- O grande regresso do punk! – sorriu Giovanni.

- Punk is dead! – terminou, em inglês, Sylvie – O punk está morto!

- Punk is what!? – perguntou uma voz masculina nas costas de Sylvie. – O punk está o quê?!

                Um rapaz com 19 anos estava a olhar mortiferamente para Sylvie. Bill reconheceu-o, era o rapaz que estava abraçado a Annie naquela manhã junto ao Shopping Magna Plaza.  Steff, guitarrista e líder dos The Murder’s TV. Tinha o cabelo pintado de azul-cinza, espetado e com franja recta mas escadeada. Era bonito mas tinha um ar superior.  Usava uma coleira de cabedal preto em volta do pescoço e um cadeado igual ao de Annie, uma camisola preta rasgada e remedada com alfinetes, umas calças justas com estampado tartan vermelho e umas botas de combate. Tinha um piercing no lábio que se unia por uma corrente á orelha esquerda. Tinha cerca de 5 argolas em cada orelha.

- Steff! – sorriu Robert – Senta-te aqui!

                O líder da banda punk sentou-se mesmo ao lado de Robert, do lado esquerdo a Bill.

- O concerto foi muito bom, como é hábito! – elogiou Giovanni.

- Obrigado, mas se não fosse a Annie a banda não seria a mesma! – sorriu Steff.

- É, a Annie dá um brilho especial á banda, não é? – concordou Giovanni.

- A Annie tem um brilho especial! – corrigiu Steff.

- Ainda não a esqueceste? – perguntou Robert.

- É um pouco difícil, não achas? – perguntou Steff, agora Bill estava completamente atento aquela conversa – Além disso, ela ainda tem a chave deste cadeado! E eu tenho a dela.

                Aí o coração de Bill parou de bater e a sua respiração suspendeu. Se ela ainda usa aquele cadeado e não devolveu a chave é porque Steff ainda significa alguma coisa para ela! E porque estavam abraçados? Mas ela garantiu que não havia ligações amorosas na banda!

- Que romântico! – gozou Sylvie.

- Se a menina é lésbica isso é consigo, mas deixe os heterossexuais estar! – disse Steff.

- As lésbicas também têm relações amorosas fortes mas não trocam essas … coisas! – informou Sylvie.

- Esqueçam isso! – cortou Robert – Eu nunca entendi o que se passou entre vocês!

                Bill olhou para Steff, que mexia calmamente um café e tinha os olhos pregados na mesa. Espera, ansiosamente, que ele começasse a contar a história.

- Nós conhecemo-nos em Portugal, há cerca de 3 anos, ela tinha 14 anos e eu 16. – começou Steff – Eu estava lá de férias e conhecemo-nos ao acaso, quando eu estava a tocar guitarra …

- Não tenho paciência para isto! – interrompeu Sylvie, abandonando a mesa.

- … e ela veio ter comigo. – continuo Steff, ignorando a interrompeção de  Sylvie – Conversamos durante toda a tarde e …

- Apaixonaste-te por ela! – adivinhou Robert e Steff acenou que sim.

- Na semana seguinte eu beijei-a! – corou Steff – E perguntei se ela queria namorar comigo, ela deu-me a maior tampa da minha vida! Mas continuei em insistir e consegui! Ela sempre foi difícil de conquistar mas isso dava-lhe ainda mais piada. Estive em Portugal durante 3 meses mas depois tive de regressar e a nossa relação tinha de acabar mas ela veio comigo para cá. Senti-me o rapaz mais sortudo do mundo e ofereci-lhe um cadeado igual ao meu, porque ela adora o Sid Vicious, que tem um igual. Mas depois com a banda e assim terminamos tudo. Mas eu ainda tenho esperança …!

- Tens esperança de quê? – perguntou a voz de Annie, interrompendo a história de Steff.

- Annie! – disse Bill, com um nó na garganta e um peso no coração do que tinha estado a ouvir.

- Bill! – sorriu Annie ao vê-lo – Estás bem? Estás com uma cara …!

- Bill? – repetiu Steff, olhando para Bill de cima abaixo – Quem é ele?

- Ele é o Bill! – Steff rolou os olhos – É um grande amigo meu.

- Grande amigo? – repetiu Steff, olhando para Bill com arrogância.

- Sim! – confirmou Annie e aproximou-se de Bill – Queres regressar?

- Sim, pode ser. – concordou Bill.

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                David Josh entrou num Mercedes preto com os vidros fumados. No seu interior estava um homem careca vestido com um smoking de óculos escuros pretos, apesar de serem 22 horas. O manager dos Tokio Hotel entregou-lhe uma mala prateada de metal.

- O dinheiro está aqui todo? – perguntou, com uma voz fria e grossa, o homem de preto.

- 30 Mil euros, como pedido. – confirmou David Josh. – Quando me poderá dar informações sobre a rapariga?

- Amanhã talvez já lhe possa dar alguma informação acerca da Ana Madalena. – respondeu o detective – Eu depois contacto-o e combinamos um encontro para a troca de informações.

- Muito bem. – sorriu, vitoriosamente, David Josh.

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                Bill Kaulitz e Annie estavam de regresso ao Hotel. Tinham vindo de táxi porque já eram 1 hora da manhã e Bill fez questão de ser ele a pagar, mas Annie não gostava disso. Tinha receio que ele achasse que ela se queria aproveitar da boa vontade dele, mas Bill estava demasiado apaixonado para sequer pensar nisso. Contudo, Annie sentia que algo de estranho se passava com ele. Estava melancólico!

- O que se passa, Bill? – perguntou Annie, enquanto esperavam que o elevador chegasse ao rés-chão.

- Nada, porque perguntas? – perguntou Bill, fingindo um sorriso forçado.

- O que é que o Steff disse?

- Porque é que ele haveria de ter dito alguma coisa?

- Okay, já percebi que ele disse alguma coisa! – concluiu Annie, e entraram ambos no elevador. – O que foi? Diz-me, por favor!

- Porque não me disseste que tinhas namorado com ele?

- Porque não tem interesse! – respondeu Annie.

- Se não tem interesse porquê que usas sempre esse cadeado, que ele te deu e tem a chave, ao pescoço? – perguntou Bill – E guardas a chave do cadeado dele?

- Bill! – chocou Annie, numa voz fixa – Porquê isto agora? Eu tenho o cadeado porque é igual ao Sid Vicious! Ou melhor, este cadeado é o do Sid Vicious que foi vendido em leilão e o Steff comprou-o para mim! Porquê estas perguntas todas agora?

                Bill suspirou e percebeu o idiota que tinha sido e provavelmente Annie estava furiosa com ele neste preciso momento. Continuaram em silêncio, um silêncio pesado, até chegarem ao andar em que ambos tinham os seus quartos.

                Passaram pelo segurança, mostraram a identificação. Annie passou o cartão e abriu a sua porta mas a mão de Bill impediu-a de entrar.

- Amo-te. – confessou, em português, Bill.

                Os olhos de Annie abriram-se e olharam nos dele.

- Sabes o que isso significa? – perguntou, em alemão, Annie.

- Sei. É a única coisa que sei dizer em português! – riu-se Bill.

                Os olhares estavam perdidos um no outro. Como se de uma força sobrenatural se tratasse a distância entre eles começou a diminuir. Bill fechou os olhos e abrindo a sua boca, tomou os lábios carnudos dela com os seus. Saboreando o doce sabor da boca dela. Annie abraçou o pescoço do vocalista e agarrou-se suavemente aos longos cabelos pretos dele. Aquele beijo durou uns bons segundos e quando se separaram juntaram-se novamente, como se necessitassem dos lábios um do outro para sobreviver. Os lábios de Annie separaram-se dos dele, completamente hipnotizada, recuou.

                Annie sorriu como se a melhor coisa da sua vida tivesse acontecido e fechou a porta, enquanto Bill sorria como um bobo, encostado á porta. A sua mão deslizou o cartão e entrou no seu quarto. Numa noite em que prometia sonhar com o que tinha acabado de suceder. 

 

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Aviso: Esta FanFic tem direitos de autor. Fui eu que a escrevi e imaginei. Não copies, por favor!

Copyright © 2008/ Molly's FanFiction

 

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publicado por Molly's FanFictions às 00:17 | link do post | comentar

2 comentários:
De scorpion flower ♥ a 12 de Setembro de 2008 às 08:44
finalment s declararam!
mein gott que paixão!
ao ler o capítulo até dá para imaginar a situaçao aiii que romântico *_____* está tao bem escrito!!!
continua assim!
küssitos


De filipa a 23 de Outubro de 2008 às 21:23
esse david jost...grr!
ai! eles beijaram-se! *.*
qe romantico o bill a dizer 'amo-te' que e a unica coisa qe ele sabe dizer em portuges! e memo verdd! ele disse isso numa intrevista!
cada vez mai perfeita a fanfic!


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